A palavra virou moda nas conversas, na mídia, em todos os lugares. Agora, discute-se o assédio na família. Pode, em nome do amor familiar, explorar, assediar brandamente uma pessoa?
A TV discute a questão financeira de artistas e pessoas famosas que conquistaram
dinheiro e poder, muito dinheiro e muito poder. E a família como tal exige amorosamente parcelas da fortuna como uma espécie de gratidão pelo sacrifício
para que o outro atingisse o auge financeiro.
É isso que a família deve exigir? Ou, simplesmente, deixar que o outro cresça com o que conquistou sozinho ou junto deles . Difícil o limite entre ajuda e exploração. O que vemos são jovens explorados pela mídia, pelos fãs, pelos familiares.
É possível a lei exercer um controle sobre contratos abusivos em que crianças sob o
pretexto de proteção acabam sendo extorquidas? Como esses jovens poderão recuperar a estima, já que os que estavam ao seu lado, são ou foram os seus algozes?
Nem análise, nem novos amores poderão dar a eles o que realmente necessitam: a
segurança de que os que estão ao seu lado possam estar torcendo pelo crescimento
deles, a alegria de estarem crescendo e ajudando com ética e justiça aqueles que
amam.