Se abrirmos a internet (todos fazem isso), vamos encontrar diferentes profissionais da área da saúde, apresentando pontos importantíssimos sobre essa questão e sugerindo atitudes pertinentes: tira-se o celular, limita-se o tempo de acesso à internet, observa-se o que a criança e o jovem veem, censuram-se alguns aplicativos etc.
Entretanto, uma solução ainda não foi dada que considero bastante plausível e tento trazê-la aqui: podemos manter as crianças na internet – com o tempo dosado, é claro, mas com um pouco de qualidade, desviando o olhar e atenção para outros pontos, aproximando-as, por exemplo, da literatura infantil. É lógico que essa atividade já deve estar presente na vida das crianças, mas pais, responsáveis e professores precisam intensifica-la. Onde estão os livros que as crianças leem? Onde ficam os papéis, tesouras e lápis de cor para as crianças e jovens criarem?
Essas perguntas são fáceis de responder, pois a maioria dos livros são levados para a escola, colocados em armário, e quando retornam para casa, ali ficam esquecidos. Ou então, nas salas de aula, ficam em um cantinho de leitura é só podem ser mexidos e lidos, no final da aula, para esperarem os responsáveis e não fazerem bagunça.
Já ouvi até uma professora me dizer “eu leio um livro de história, só no final das aulas, para acalmar as crianças”. Ora, muitos pais e responsáveis deixam as crianças nos celulares par também ficarem quietas. Tudo isso precisa ser revisto criticamente, e com calma, sim! Mudar gradativamente o foco das crianças é abrir espaço para outras atividades.
Os e-books podem proporcionar isso, já que as crianças ou os jovens leem na interne depois dela para atividades complementares que essesl livro sempre deverão apresentar. Assim, saem do virtual para o real. O importante é selecionar os livros infantis e juvenis ou e-books de qualidade, com colorido, dinamismo e interação, a fim de atrair essa geração para momentos tão sedutores quanto os proporcionados pelo mundo da internet.